segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quando se perde também se ganha...


Aproveitando esta etapa que considero introdutória sobre este último e mais importante mochilão realizado até aqui, quero deixar uma nota triste dessa maravilhosa viagem.
Evidente que nessa aventura houve uma anseio particular, simples vontade de conhecer por prazer pessoal, como motivo de descanso e/ou forma de escapar do caos da rotina. Mas, além do meu umbigo, havia o interesse em compartilhar toda esta experiência com meus alunos.
Claro que está possibilidade não se esgotou, porém, após o roubo do meu laptop (com todos os vídeos das viagens), praticamente na etapa final do roteiro, as exposições que farei tanto aqui quanto em sala de aula ficarão profundamente prejudicadas.
Tudo transcorria perfeitamente, muito além das expectativas, passavam-se mais de 25 dias e nada de errado ou de desagrado significativo havia ocorrido nos percursos. Pelo contrário, as pessoas, os lugares, os momentos, tudo, a cada dia só melhorava.
Talvez por isso, me sentido tão seguro e feliz (somado ao cansado físico e emocional) cometi a negligência de deixar a mochila na parte de cima do meu assento, naquela que seria a última viagem de ônibus de toda uma longa série. Sem que eu notasse abriram a minha mochila e roubaram o laptop. Após percerber o fato entrei em desespero, tristeza, fiquei mais do que furioso. Pensei, minhas férias terminaram...
No entanto, no dia seguinte, após o apoio dos familiares, dos amigos, percebi que esta perda não poderia me magoar a ponto de me desinteressar pela viagem. É certo que não filmei mais nada, não havia motivação e condição para tal, contudo, a viagem deveria continuar no mesmo ritmo alegre, sereno e especial. Assim continei, com a certeza que guardarei mais os sorrisos que as decepções.
Se roubaram a máquina, esqueceram de levar o que guardo comigo, no meu verdadeiro disco rígido, que não se apagará com a minha morte, mas somente quando estas lembranças ficarem perdidas para sempre entre as pessoas.
Infelizmente não apresentarei nenhum vídeo, mas como consolo, na verdade, como um grandioso consolo, poderei contar com o inestimável trabalho de meu companheiro, o fotógrafo Caio Sousa, que registrou tão bem nossos principais momentos.
Fica a lição para a próxima viagem...Por mais que a situação seja favorável... "um olho no peixe outro no gato" e "canja de galinha não faz mal a ninguém"...atenção!


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